O concelho da Meda, que já foi um dos principais fornecedores de cereais em toda a região, justificando-se que na Meda se tenha feito um celeiro da Ordem de S. Bento, sofreu uma acentuada queda da sua população na década de 1960 por efeito da saída de muitos dos seus habitantes para trabalhar nos países do centro da Europa de que se está agora a refazer.

O turismo e a produção de vinhos, a par das indústrias de construção civil, restauração e comércio, são os principais recursos de desenvolvimento económico desta cidade.

A atividade agrícola mais importante é a vinicultura que se traduz no número de produtores e engarrafadores de vinhos e no desenvolvimento da sua atividade comercial, tanto de particulares como da própria Adega Cooperativa de Meda. As freguesias de Longroiva, Fontelonga, Poço do Canto e Meda, têm parte das suas terras incluídas na Região Demarcada do Douro.

Para além do vinho, que se produz na Adega Cooperativa e em produtores particulares, a Mêda tem a produção da amêndoa, uma riqueza importante, a par da plantação de castanha, na zona fria do concelho, precisamente na zona granítica. O concelho apresenta também uma área razoável de olival, que sustenta diversos lagares de azeite.

Na zona industrial desta cidade estão implantadas diversas indústrias, nomeadamente: mármores e granitos, carpintaria e transformação de madeiras, mecânica, electricidade.

O turismo, nas formas de turismo em espaço rural, está bastante consolidado, sobretudo pelo facto de Marialva ser um das 12 Aldeias Históricas de Portugal. Por tal via, os centros históricos da Meda, Longroiva, Ranhados, Casteição, Marialva e o sítio arqueológico de Vale de Mouros, na Coriscada, são uma riqueza patrimonial do Concelho cuja vertente económica se adivinha promissora.